sexta-feira, 8 de julho de 2011

Antecipação

O coração aperta no peito, as expectativas nem sempre condizem com a realidade. Por que será que quando as mãos se enlaçam, às vezes faz sentido e às vezes parece mecânico? É possível as intenções mudarem tanto de lugar no decorrer de uma semana?

Os acasos não são de se observar comigo e eu sei que enquanto quase um mês separa, tudo vai tratar de se encaixar, tomar seu lugar, ou talvez não. O difícil de lidar com o imprevisível é perder o controle, sabe? Não saber se enquanto a amizade circunda as conversas de fim de tarde, o amor pode estar logo ali na esquina, ou do outro lado do universo.

E enquanto as circunstâncias não agem, se o tempo passa depressa, só posso dizer que a cabeça não mais concorda com o coração, mas é árduo perceber quem diz o que. Algo me engasga, sufoca, o aperto cresce, e o maior medo não é o de ficar por mim mesma, mas sim o de perder o além de mim.

Um comentário:

  1. Existe uma pergunta que resume tantas dúvidas: onde quer chegar? Sabendo responder passa-se para uma segunda pergunta: Como? Por fim, uma terceira: realmente quer?

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